Por Victória Amorim
Popularmente conhecidas por sua má reputação, as plantas daninhas são aquelas infestantes que crescem em plantações feitas por humanos, como cultivos, hortas ou jardins. São especialmente indesejadas por sua natureza resistente e por sua competitividade em relação às demais mudas, por isso deve-se retirar essas plantas de seus viveiros.
A repulsa às daninhas têm uma explicação plausível, sua fama de indesejada vem justamente dos impactos negativos que causam as plantações. Quando em contato com outras espécies, elas consomem os nutrientes, água e luz, ou seja, impedem ou dificultam que as outras plantas se desenvolvam. Os impactos delas podem ser diretos, a partir da competição de recursos, ou indiretos, quando são hospedeiras de pragas e doenças, infectando as outras plantas.
São conhecidas também como infestantes por sua característica de crescimento acelerado, com fácil floração e germinação, o que acaba por facilitar a disseminação e dificultar o controle nos viveiros.
Todos esses fatores contribuem para que a planta daninha seja indesejada e prejudicial aos viveiros. Portanto, é essencial removê-las durante o processo de produção das mudas. Mas existem maneiras de evitá-las? É difícil, mas é possível. Para isso, o primeiro passo é a prevenção. Saber onde, quando, como e por que aparecem é necessário para se antecipar ao surgimento e propagação. A limpeza do local onde será construído o viveiro é muito importante, não só nos saquinhos ou tubetes das mudas ou canteiros, mas também nos corredores e laterais. Além disso, evitar pegar terra para fazer o substrato da superfície de áreas possivelmente contaminadas, pois pode conter sementes das daninhas. O controle mecânico também é uma opção, isto é, “arrancamento” com a remoção com as mãos ou pinças. Outra opção é o controle físico, a exemplo da cobertura do solo com restos vegetais. O controle biológico, ou seja, ajuda de inimigos naturais das plantas daninhas, como insetos e fungos. Além disso, o controle químico com herbicidas específicos.
Fonte: https://sobrestauracao.org/documentos/manual_viveiro.pdf, Blog Petz e Iberdrola.
Revisão e orientação pela professora Dra. Letícia Couto Garcia.
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