NOSSA ATUAÇÃO
2024
Capital Natural: Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos nas paisagens do Pantanal (PPBio/CNPq)
PPBio financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o projeto em rede visa avaliar e quantificar o capital natural;
Propor estratégias de gestão sustentável territorial para o Pantanal com base em Capital Natural; Desenvolver sistemas tecnológicos eficientes para avaliar e monitorar o Capital Natural;
Sensibilizar e dialogar sobre o valor do capital natural;
Criar condições técnico-científicas que permitam incorporar o capital natural nas decisões econômicas;
Criar condições técnico-científicas para integrar o capital natural nos sistemas de contabilidade e tomada de decisões.
Tem os seguintes Projeto de Pesquisa Associado 1:
BIODIVERSIDADE NAS PAISAGENS DO PANTANAL;
Projeto de Pesquisa Associado 2:
SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS NAS PAISAGENS DO PANTANAL;
Projeto de Pesquisa Associado 3:
VALOR CULTURAL DA BIODIVERSIDADE NO PANTANAL;
Projeto de Pesquisa Associado 4:
REPORTE DE CAPITAL NATURAL, COMUNICAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS.
2024
Diagnósticos da Restauração Ecológica nos Biomas Brasileiros, na perspectiva de benefícios para a Natureza e para as Pessoas (FINEP-ESALQ/USP)
Entender o potencial da restauração da vegetação nativa para beneficiar as pessoas e a natureza identificando e determinando atributos biofísicos relacionados com características funcionais, prestação de serviços ecossistêmicos e com a criação de instrumentos para tomada de decisão política e de mercado a partir de coleta de dados primários da vegetação com instalação de parcelas amostrais e uso de tecnologias geoespaciais.
2023
Mapeamento de Áreas Resilientes a Mudanças Climáticas nos Biomas Brasileiros (TNC INST DE CONSERV AMBIENTAL THE NATURE CONSERVANCY BRASIL, SOS Pantanal e LEI/UFMS)
Financiado pela TNC INST DE CONSERV AMBIENTAL THE NATURE CONSERVANCY BRASIL com a administração dos recursos pela SOS Pantanal e coordenação científica do bioma Pantanal do LEI/UFMS.
O objetivo principal do projeto é mapear sítios resilientes a mudanças climáticas e conectados entre si, identificando locais que seriam mais adequados a persistir e se adaptar a mudanças no clima. A metodologia desenvolvida segue três premissas básicas: (1) a diversidade de espécies é correlacionada com a diversidade geofísica; (2) em um cenário de mudança climática, espécies se beneficiam de microclimas locais para se manter na paisagem; e (3) populações de espécies podem usar microclimas e se adaptar às mudanças se a área for permeável e bem conectada.
Essa análise, proposta e validada para a América do Norte pela The Nature Conservancy, complementa outras disponíveis na literatura, uma vez que ela foca nas propriedades do terreno. A aplicação dela para a realidade dos biomas do Brasil é um passo importante para identificar sítios resilientes em ambientes tropicais. Em conjunto com especialistas atuando na região e baseado na literatura disponível, o projeto busca testar a aplicabilidade dessa metodologia ao contexto dos biomas brasileiros, refinando e adaptando quando necessário.
O produto resultante desse projeto é um mapa de áreas resilientes e conectadas para os biomas do Brasil e permite identificar áreas com potencial de sustentar animais e plantas em um clima sob mudanças.
2022
Estado de Conservação, Restauração Ecológica e Cadeia Produtiva de Espécies Vegetais Nativas de Interesse Indígena
no Pantanal
(FUNBIO /GEF e FAPEC)
Financiado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, através do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (FUNBIO /GEF Terrestre) e em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (FAPEC), o projeto visa desenvolver estratégias de conservação, restauração e manejo da biodiversidade do Pantanal, além de avaliar a distribuição potencial, germinação, a conservação e práticas de restauração de espécies vegetais nativas do Pantanal e de interesse da Comunidade Indígena Kadiwéu auxiliando a cadeia produtiva de mudas e sementes dessas espécies e na interlocução de pesquisadores da área com a comunidade local.
Parcerias e Apoio em Campo: Comunidade Kadiwéu e Mupan/Wetlands;
2022
Núcleo de Estudos de
Fogo em Área Úmida "NFAU / PELD" (IMASUL/CNPq)
Financiado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o estudo de longa duração dos efeitos do fogo ao longo do gradiente de inundação no Pantanal e tem o objetivo de avaliar o efeito do fogo recorrente e da inundação na dinâmica da biota, da paisagem e dos serviços ecossistêmicos para subsidiar o manejo sustentável no Pantanal associado à cultura local.
2021/2022
RPANTANAL
Rede Pantanal de Pesquisa
(PPBio/FINEP e MCTI)
Rede Pantanal de Pesquisa/PPBio: I - Desenvolvimento de instrumentos para compreensão, gestão e prevenção de incêndios catastróficos no Bioma Pantanal.
O objetivo geral da Rede Pantanal de Pesquisa é produzir conhecimentos para que a sociedade tome decisões informadas relacionadas à ocorrência de incêndios na região. Para tanto, a Rede Pantanal de Pesquisa pretende entender as condições ambientais e sociais que desencadeiam incêndios, desenvolver um sistema eficiente de previsão e alerta de risco de incêndios, e produzir conhecimentos capazes de orientar protocolos para o correto uso do fogo no Pantanal.
2021
Restauração Estratégica e Participativa no Pantanal: APA Baía Negra (FUNBIO, ECOA e LEI/UFMS)
O projeto é financiado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) em parceria com a ECOA e o LEI/UFMS.
O objetivo é realizar intervenções visando a restauração ecológica de locais degradados por mineração, urbanização, deposição de lixo e invasão biológica, com participação dos moradores através da ciência cidadã e produção de mudas, durante 24 meses, gerando, conhecimento científico fundamental a futuros projetos de restauração no Pantanal.
2021
Identificação de Áreas Prioritárias para Ações de Intervenção e Prevenção de Incêndios na Bacia do Alto Paraguai (MPMS, LASA/UFRJ e LEI/UFMS)
O projeto é financiado pelo Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MPMS) em parceria com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA/UFRJ) e o LEI/UFMS. Tem como objetivo o Mapeamento das regiões da Bacia do Alto Paraguai (ou seja, englobando tanto a planície quanto o planalto) mais vulneráveis aos incêndios e à degradação (com base na sensibilidade de fitofisionomias, recorrência e intensidade de incêndios, áreas sujeitas à conversão, potencial de resiliência) da planície pantaneira (MS e MT), as quais poderão ser indicadas como prioritárias e que deverão ser checadas em campo para o diagnóstico de necessidade de restauração pós-incêndios.
2021
Restauração Socioecológica do Pantanal e seu Entorno (SOS Pantanal, EDP e Fundação Toyota do Brasil)
O projeto é financiado pela SOS Pantanal, pela EDP e pela Fundação Toyota do Brasil, cujo objetivo é restaurar áreas de nascentes com participação da comunidade indígena Terena na aldeia Mãe Terra, durante todas as fases da restauração, incluindo a coleta e produção de mudas.
Além da comunidade, conta também com a colaboração: da empresa Restaura (criada pelas egressas do LEI/UFMS), o PrevFogo/Ibama que capacitou as brigadas e fez o aceiro na área, com a UFMS (Prof. Ricardo Gentil) UEMS e FIOCRUZ/RJ (Alberto DÁvila) que faz as análises de metabarcoding do solo e água, Aegea, Sanesul e MS Pantanal que doaram mudas; Instituto Arara Azul (profa Neiva Guedes) e profa Zefa Valdevina que doaram sementes, Luan Santana e Zeca Baleiro que fizeram lives de arrecadação de recursos; Organização Caianas e Fundação Neotropica com apoio em campo; Funai na identificação das demandas iniciais; Agesul com limpeza das manilhas, Ecoa treinamento de brigada voluntária, WWF doação dos equipamentos para a brigada.
2018
Projeto Noleedi (fogo no idioma Kadiwéu):
Efeito do Fogo na Biota do Pantanal Sul-mato-grossense e sua Interação com os Diferentes Regimes de Inundação (CNPq)
O projeto pretende investigar os efeitos do fogo e inundação na biodiversidade a fim de estabelecer um protocolo da melhor época de queima controlada para atender a uma demanda dos povos indígenas Kadiwéus no Pantanal e Cerrado em parceria com o PREVFOGO/IBAMA. Assim, esta proposta pretende construir de maneira cooperativa um protocolo de queima controlada e uma metodologia simplificada para avaliar os impactos dos incêndios não controlados na biota que sejam bem fundamentados do ponto de vista científico. Estes protocolos serão produzidos com participação de todos os atores envolvidos no processo e por ações de integração que incluem um workshop com participação de agentes do estado, pesquisadores e populações indígenas.
Desta maneira, a presente proposta pretende fortalecer a gestão pública de incêndios florestais através dos seguintes objetivos:
1. Gerar dados sobre os efeitos do fogo na Biota de acordo com demandas dos atores que já estão envolvidos com estas atividades (Ibama, Populações indígenas);
2. Verificar a interação da influência de diferentes padrões de inundação com os efeitos do fogo sobre alguns grupos da biota em uma área ecótone do Cerrado com o Pantanal Sul- mato-grossense;
3. Criar de forma cooperativa com o envolvimento de agentes do Estado, populações indígenas e pesquisadores um protocolo de manejo do fogo e também um protocolo de avaliação de impactos de incêndios na Biota;
4. Avaliar o manejo do fogo como uma estratégia de restauração passiva que favoreça a regeneração natural, além de identificar traços que permitam selecionar espécies com potencial para serem utilizadas na restauração de ecossistemas sujeitos a incêndios e inundações de modo a garantir recursos para a manutenção da fauna e o sucesso no recrutamento de novos indivíduos e prever o efeito de diferentes regimes de fogo sobre a reprodução de espécies-chave da flora utilizadas pela comunidade indígena. Os grupos avaliados serão aves, mamíferos, borboletas frugívoras e plantas vasculares. Estes grupos foram escolhidos devido a sua importância para as populações locais, por serem bons indicadores de perturbação e também por serem os grupos monitorados pelo programa Monitora do ICMBio, programa de monitoramento de biodiversidade em UCs.
2018
Programa Institucional
de Internacionalização
(CAPES – PrInt2021)
Fomentar a construção, a implementação e a consolidação de planos estratégicos de internacionalização das instituições contempladas nas áreas do conhecimento por elas priorizadas; Estimular a formação de redes de pesquisas internacionais com vistas a aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculadas à pós-graduação. Projeto de Internacionalização PrInt-Ecologia para criação e manutenção de grupos de síntese ecológica orientados em 4 eixos temáticos e sediados na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
2017
Projeto de Recomposição de Área Degradada ou Alterada (Prada) da Base de Estudos do Pantanal (BEP/UFMS)
Visa propor métodos para restauração da vegetação e das funções ecológicas de Áreas de Preservação Permanente;
Propor métodos para recuperação das margens degradadas da APP;
Propor métodos para eliminação de fatores de degradação (presença de animais domésticos, espécies invasoras, herbívoros, fogo, erosão, resíduos, entre outros);
Propor técnica de restauração a partir do diagnóstico e do uso da chave de tomada de decisão;
Apresentar um cronograma para realização da restauração e monitoramento das áreas em recuperação.
2014
Restauração Ecológica na Bacia da Área de Proteção Ambiental - APA Guariroba (WWF e Banco do Brasil)
Avaliação das metodologias e dos custos para restauração ecológica na APA do Guariroba, nos programas com Pagamento por Serviços Ambientais, Testes de metodologias alternativas e Planejamento da restauração com base na Ecologia da Paisagem considerando a resiliência da paisagem e limiares biológicos.